Palestra 19 - O casamento, a poligamia, a família, separações, amor maternal e paternal, íncubos e súcubos


Nas centenas de reencarnações tivemos muitos companheiros, mas pouco ou quase nada restou na lembrança e memória, por falta de elos profundos e reais. Não é justo e não é da lei do livre-arbítrio e do carma, que alguém se arvore no direito da posse sobre outra pessoa. Ninguém é de ninguém.
Segundo a Lei, quando há casamento e namoro da alma com alma, o amor é puro, não é ciumento e não conhece a paixão, tão pouco a posse. Cada um segue o seu destino - bem ou mal - e sempre prevalecerá a amizade real e o amor puro. Dessa forma, haverá sempre reencontros agradáveis.

Cabe às vítimas de transtornos na vida amorosa fazer um esforço redobrado no Astral, enquanto o corpo dorme: encontrar e procurar desatar os laços anteriores. Muitas vezes, as chamadas vítimas concordam e estimulam os velhos parceiros. As falanges espirituais da FEIC estão atentas, exortando o afastamento expontâneo dos referidos ex-companheiros (íncubos e súcubos) e concitando-os ao afastamento.

O casamento é antes de tudo uma união de almas. Casar quer dizer adaptar-se ou ajustar-se. Portanto, só se casaram realmente aqueles cujas almas conseguiram adaptar-se profunda e intimamente.
A assinatura de um contrato, o morar numa mesma casa, o dormir numa mesma cama, os contatos materiais do sexo, ou mesmo ter filhos comuns não significa que haja verdadeiramente casamentos.

Casar é ter os mesmos ideais, as mesmas preocupações, a mesma formação d'alma, a mesma educação, os mesmos sentimentos e as mesmas aspirações. Se não assimilarmos as virtudes do sexo oposto, na convivência que a encarnação nos propicia, no amanhã teremos que mudar de sexo.

As palestras são transmitidas de maneira simples, objetiva e exemplificada, em diversos dias e horários. Ao final da palestra, todos os presentes recebem o Passe Coletivo.

  • Bibliografia Básica
  • O Livro dos Espíritos - Allan Kardec