Ramatis

 RAMATÍS viveu sua última encarnação na Indochina, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciáticos da Índia.  Era de inteligência fulgurante e morreu bastante moço.  Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, o senhor da Luz, na inteligência da s coisas divinas.

Mais tarde no espaço, filiou-se a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região do Ocidente, onde dedicam-se a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.

Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, bem sabem o que representa o nome “Rama-tys”, ou “Swami Sri Ramatys" como era conhecido nos santuários da época.  É quase uma “chave” uma designação hierárquica ou dinastia espiritual que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.

Após significativa assembléia de altas entidades, realizada no Espaço, no século findo, na região do Oriente, procedeu-se à fusão entre duas importantes “Fraternidades” que ali operam em favor dos habitantes da Terra:  “Fraternidade da Cruz”, com certa ação no Ocidente (que divulga ensinamentos de Jesus) e da “Fraternidade do Triângulo”, ligada à tradição iniciática e espiritual do Oriente.  Após a memorável fusão dessas duas Fraternidades Brancas, consolidaram-se melhoras nas características psicológicas e o objetivo dos seus trabalhadores, alterando-se a denominação para
“Fraternidade da Cruz e do Triângulo”.

Seus membros no Espaço, usam vestes brancas, com cintos e emblemas de cor azul-clara esverdeada. Sobre o peito, trazem suspensa delicada corrente como que confeccionada em fina ourivesaria, na qual se ostenta um triângulo de suave lilás luminoso emoldurando uma cruz lirial.  É o símbolo que exalta, na figura da cruz alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e na efígie do triângulo, a mística Oriental.

Asseguram-nos alguns mentores que todos os discípulos dessa Fraternidade que se encontram reencarnados na terra são profundamente devotados às duas correntes espiritualistas: a oriental e a ocidental.  Cultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definitivo entre todos os instrutores terráqueos, tanto quanto os labores de Antúlio, de Hermes, de Buda, assim como os esforços de Confúcio e de Lao-Tsé.

É esse um dos motivos pelo quais a maioria dos simpatizantes de Ramatís na Terra, embora profundamente devotados a filosofia cristã, afeiçoam-se também com profundo respeito à corrente espiritualista do Oriente.  

 No templo que Ramatís fundou na Índia, seus discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados a fisiologia do “duplo etérico”.

 Mas o principal “toque pessoal que Ramatís” desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

 Ele nos adverte sempre que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinários ou de dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual.

 Ramatís aconselha a que evitemos a ilusão separativista da forma, pois o sentido real da vida espiritual e o princípio coeso e eterno do amor crístico.

 Sua última encarnação na Terra ocorreu na INDOCHINA no século X. Continua, entretanto, militando em nosso pequeno mundo, em obras de transformações sociais e como insigne mensageiro que, não obstante as conhecidas limitações mediúnicas, ainda consegue ditar obras de envergadura de FISIOLOGIA DA ALMA, MENSAGENS DO ASTRAL, EVANGELHO À LUZ DO COSMO, além de outras, contendo mais de uma dezena de preciosidades de inegável valor doutrinário e filosófico.

 Este é um pequeno resumo sobre a figura de Ramatís, retirado do livro Mensagens do Astral e extraído do texto de Vera Lúcia de Oliveira.

 

Fonte: https://www.ouniversodoamor.com.br/ramatis.htm