Palestra 3 - Lei De Causa E Efeito - Lei Do Carma - A Justiça Divina


   Nada nos causa mais revolta que ver tantas diferenças entre as criaturas; mormente quando deparamos com patologias (doenças) em bebês como: paraplegias, aleijões, retardamentos mentais, cegueiras, síndromes teratológicas, cirroses hepáticas, enfisemas pulmonares, acrescidas, ainda, de nascimentos em famílias pobres, com carências de tudo, muitas vezes, até, do afeto dos pais, por nascerem órfãos, etc... Em contrapartida, do outro lado, encontramos bebês que nascem em famílias abastadas, ricas... Parece que nada lhes falta, nascem sadios, bonitos, inteligentes... Qual o critério usado por Deus? Será que o Pai usa peso e medidas diferentes? Criaria uns para o sofrimento e outros para “boa vida?” Será que sofremos pela desobediência de Adão e Eva por ter comido o fruto da árvore do conhecimento, conforme a Gênese? ... Ou pelos erros de nossos pais?

  A Ignorância da Lei deixa muita gente revoltada e desorientada, até descobrirem as conseqüências benéficas das Leis que regem a vida do Espírito: Não sabem por que sofrem! Pensam somente no presente! Desconhecem as conseqüências positivas desta lei retificadora. Qual pai pune seu filho, sem ser com o objetivo de orientação? Nenhum, é claro! Todo efeito tem uma causa... É Lei Divina. Daí Jesus ter dito que “a cada um seria dado segundo as suas obras... ou seja:” quem semea vento colhe tempestade “...”A doença é herança do pecado"... "Quem com ferro fere, com ferro será ferido...” A palavra carma é originária do sânscrito oriental Kar (fazer) e Ma (efeito), ou seja: conseqüência. O Carma, então, é conseqüência de tudo que a criatura pensou, desejou e agiu; daí o Carma bom ou carma mau é efeito que depende do que a criatura pensou, sentiu e agiu, se bem ou se mal.

  Dentro desta verdade divina, não existe o perdão de Deus, muito menos o perdão dos sacerdotes católicos, pois recebemos segundo o que obrarmos, ou seja, segundo o que fizermos. Deus não nos criou para nos punir! Deus é amor... e o Carma não é punição Divina: é conseqüência retificadora. Deus não pune, não nos condena, nem nos perdoa, pois o perdão presume ofensa, logo: Só perdoa quem se ofende; e Deus não se ofende com as nossas estultices, logo: não tem o que perdoar. Sacerdotes e pastores não tem poder do perdão.. A verdade é que "a semeadura é livre, mais a colheita é obrigatória"; "Pagarás até o último ceitil"; “Pedro embainha a sua espada! Quem com ferro fere, com ferro será ferido"... Todavia, "Deus não nos dá fardo maior que possamos carregar". A dor e os sofrimentos têm o poder de alterar e educar os Espíritos ignorantes, errados e atrasados na escala espiritual; daí Jesus nos ter afirmado "bem aventurados os perseguidos por justiça" ... "Bem aventurados os que sofrem"... Todavia, segundo Emmanuel, “A dor não é sua criação, é criação de quem a sofre"
Como resgatar o Carma em face da Lei do Ceitil por Ceitil? Pela renovação interior e pela prática da caridade. A Lei é clara: A cada um será dado segundo as suas obras... logo, pode ser pela dor ou pelo amor: depende de quem a faz.
A reencarnação propicia os resgates de erros pretéritos. St. Agostinho dizia que: “Aquele que não se deixar vencer pela verdade, será vencido pelo erro"...“Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Considerando que a Lei de Causa e Efeito é uma Lei Divina, e que as Leis Divinas foram escritas por Deus na natureza, conclui-se que: "NA NATUREZA NÃO HÁ PRÊMIOS NEM CASTIGOS, MAS HÁ CONSEQÜENCIAS"!

  As palestras são transmitidas de maneira simples, objetiva e exemplificada, em diversos dias e horários. Ao final da palestra, todos os presentes recebem o Passe Coletivo.
 

 

  • Bibliografia Básica
  • O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
     
  • A Vida Humana e o Espírito Imortal - Ramatis
     
  • O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ramatis